a gente passa a vida inteira indo e vindo
sobre as transições & os micromovimentos do dia-a-dia
tanto da vida se assemelha à dança. esse é o nosso ponto de partida hoje.
e tudo na organização é como no processo de dançar.
viver é dançar – organizar-se também. e eu amo quando os assuntos que eu amo se cruzam, procriam, trepam felizes e geram diversos assuntinhos. eu estava pensando, essa semana, em três coisas que eu quero trazer para a roda: o valor das transições, os micromovimentos e o que tudo isso tem a ver com a nossa organização de vida.

a gente passa a vida inteira indo e vindo
indo & vindo, indo & vindo.
indo & vindo. a gente mais se desloca e se movimenta – emocional, energética ou mentalmente, que seja – do que de fato chega nos lugares. a vida toda é uma grande transição. e conversando com as minhas amigas íntimas, eu confirmo:
todas elas viveram uma vida inteira em 2024.
desde a pandemia, então, nem se fala.
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eu reparei, semana passada, como que os deslocamentos da minha semana ocupam um espaço significativo no meu dia – e no meu corpo e na minha mente. que eu trabalho em casa, 100% home office, desde os 20 anos de idade é um detalhe.
sei que muitas pessoas já se ajustaram aos deslocamentos.
e talvez tenham, até, engolido e absorvido completamente essas transições.
mas se você parar pra pensar, nada é definitivo. a gente nunca vai estar na chegada final. não enquanto estivermos vivos, ao menos. podemos argumentar que a verdadeira Chegada Final™ é a morte. mas antes dela, peixe, é tudo corre.
é tudo vida. é tudo movimento.
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transições ocupam espaço e tomam recursos. elas são o que a gente vive, na prática, enquanto estamos ‘esperando chegar’ no lugar para onde estamos indo. eu já trouxe essa pergunta da Rita Araújo pra cá, em outra newsletter: você sabe esperar?
mas saber com sabedoria do corpo & do prazer, não só literalmente.
tu sabe? tu sabe viver com calma independente do trajeto? tu sabe que a vida tá sempre acontecendo, mesmo quando você ainda não ‘chegou lá’? você sabe aproveitar qualquer que seja a janela de possibilidades que você tem agora?
ou você deixa essas possibilidades passarem?
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no fim, concluo: as transições dão trabalho
sejam elas de compromissos, de fases da vida, de períodos do dia. de dias, de semanas, de meses. existe um mundo em cada uma das nossas semanas.
e fazer essas transições – de estado mental, de interações, de foco – pede energia. ocupa espaço. as transições fazem parte da sua vida tanto quanto as chegadas.
saiba reparar nelas. sinta elas, pelo menos. e se organize para vivê-las da melhor forma que você puder dentro de cada momento. aprenda a levá-las em conta.
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& assim como as transições, os micromovimentos passam despercebidos
essa frase foi dita pela facilitadora do ‘meu’ grupo de biodanza. no meio da vivência, ela disse: “quais são os micromovimentos que a gente consegue sustentar?”
e essa pergunta colou na minha cabeça.
é muito por isso que eu sinto que, nos meus últimos anos, que se passaram muito mais meses e semanas do que me diz o calendário. a vida se espalha e se expande quando a gente olha para as micro coisas. aquela conversa pelo whatsapp com a sua amiga que mora em outro estado que você não vê há anos – beijos, Camila! ♡
aquele papo pelo Zoom. aquele café com uma cliente. aquele livro que você começou a ler. aquele sonho que você teve há duas noites atrás. o rolê do fim de semana. as ideias que você teve para um novo projeto maneiro. aquelas pequenas coisas.
dando um passo pra trás, a vida é cheia delas.
e todas as grandes mudanças são, pra mim, precedidas de uma chuva de micro coisas. micromovimentos. eu poderia passar horas falando contigo sobre tudo o que rolou comigo desde o ano passado – pessoal & profissionalmente.
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não foi só uma coisa que mudou: foram várias
e todas elas pediram, convidaram ou acabaram gerando micromovimentos.
quais são as pequenas coisas que você pode sustentar na sua vida, hoje? se fazer essa pergunta todos os dias já é uma forma de organização. pra mim, as pequenas coisas nos organizam nesse limiar do que a gente toca & sente durante o dia.
no meio de um mar de conteúdo,
mil opções,
centenas de links,
dezenas de obrigações,
o que você sustenta na sua vida? qual é o foco que você escolhe ter?
o verdadeiro tesouro, senhoras & senhores, não está enterrado. e nem depois da mítica linha de chegada. o tesouro já está aqui: e você passa por ele a cada segundo.
a Base 🌱 da nossa vida
é o nosso dia-a-dia.
o que fazemos ao acordar, nossos compromissos e tarefas.
a Base também o novo curso do Eu Organizado que ganhou as prateleiras virtuais essa semana. ele se chama assim porque eu ensino o Método da Montanha para as minhas clientes, e dentro desse método a Base é a onde sustentamos o cotidiano.
uma vida organizada começa nos micromovimentos.
no que você vê, lê, escreve e faz no seu dia. e a verdadeira organização – sem firulas e sem furadas – deveria refletir a importância dessas micro coisas. criar ordem é diferente de sufocar com controle e vontade de perfeição.
se você tá aqui há um tempo, tu sabe disso.
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a Base é o curso para quem não tem tempo, mas quer ter 😌
ele foi gerado 3 anos depois da criação do meu método. ele te ensina a organizar as estruturas básicas do seu dia: a sua agenda, as suas tarefas, projetos e caixas de entrada. e o melhor desse curso? tu consegue ver tudo em apenas duas semanas.
ver e fazer todos os exercícios com calma, também. nada de centenas de módulos. nada pirotécnico. apenas a organização raiz, simples, como deveriam ter te ensinado.
clicando aqui no site do Eu Organizado, você consegue ver um trecho de uma das primeiras aulas do curso – além de todo o conteúdo programático & os depoimentos de ex-alunas e clientes. eu tô MUITO ANIMADA pra receber você lá dentro 🥹
esse curso é, de verdade, a minha melhor criação até hoje.
e eu quero muito que você comece 2025 com uma mão na roda.
se tu tiver alguma dúvida sobre ele, ou sobre o meu trabalho, chega aqui no whatsapp e me dá um oi. eu tô sempre aqui para conversar com vocês :)
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se puder, me diz aqui embaixo o que achou dessa edição. e recomenda essa news pra alguém que você gosta ♡